Todos sabemos que no futebol, mesmo com vantagem, sempre é preciso respeitar o rival. Não se ganha por decreto. Ainda mais quando se trata de um time uruguaio, especialista em catimba, que não se abala com a pressão do ambiente. Favoritismo não entra em campo.
É preciso jogar, fazer valer a qualidade. Só que não dá para ignorar que, em condições normais, o Colorado, que tem mais recursos técnicos, deve se classificar para as quartas de final da Libertadores. Imaginem se Inter e Nacional-URU jogarem o que podem.
Odair Hellmann já pode começar a pensar na próximo fase. Só que não há jogo jogado. A história mostra viradas de rivais dentro do Beira-Rio. Olímpia nos pênaltis em 1989 e Peñarol em 2011. Prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém.