André Jardine vive dias de glória no México. Não é para menos. Ele começa, nesta quinta-feira (23), a decidir a segunda final da Liga MX em cinco meses com o América. Para você ter uma ideia, o América divide com o Chivas boa parte da torcida do país. É como se fosse uma versão asteca de Boca Juniors e River Plate ou Peñarol e Nacional.
O América, clube da Televisa, dona também do Estádio Azteca, é o clube mais rico do país. Porém, até a chegada de André, há um ano, encarava uma fila de cinco anos sem títulos. Portanto, é fácil imaginar a excitação da torcida com a diferença que abre contra o Cruz Azul, rival na capital do país, no quesito troféus.
O jogo de volta será no domingo (26), no Azteca. O nome de André já é cotado para assumir a seleção mexicana depois da Copa América. Jaime Lozano, atual técnico, balança no cargo depois de perder a Nations League para os Estados Unidos. Se a campanha na Copa América for ruim, perderá o emprego.
Aos 44 anos, André pode assumir a missão de comandar uma das anfitriãs da Copa de 2026.