Abstraia Vladimir Putin desta história. Até porque a Fifa também é pouco seletiva com as parcerias que faz neste negócio bilionário que é a Copa. Mas, em 2018, o Mundial descortinou para nós a Rússia e sua histórias de séculos. É um país a ser entendido e desvendado. Entre todos que foram cobrir àquela Copa, sempre digo que o dono da maior cobertura foi o meu amigo Renato de Alexandrino, companheiro dos tempos de Famecos/PUCRS, do começo da carreira na RBS e há 20 anos na redação do O Globo.
O Renato embarcou em Moscou e fez a rota Transiberiana. Chegou 35 dias depois em Vladivostok, no extremo leste siberiano. Sim, Vladivostok existe, não era só um território a ser conquistado no WAR — jogo de tabuleiro.
Ele esteve em lugares que muitos russos nunca estiveram. Foram mais de 9 mil quilômetros, 15 cidades, sete fusos e um mergulho numa das culturas mais multifacetadas do mundo.
O Renato, de Copa mesmo, viu dois jogos. Porém, o que ganhou de mundo foi tanto que virou livro. Ele lançou 9.288 km sobre trilhos — Uma aventura na Rota Transiberiana. A versão em e-book já está à venda na Amazon (www.amazon.com.br/dp/B0CW18SWCB).
A versão impressa está saindo do forno e pode ser encomendada direto nas redes dele (@ralexandrino, no X e no Instagram). Os russos costumam dizer que a alma do país viaja de trem. O Renato que o diga.
Posso garantir, conhecendo bem ele e sabendo o bom viajante que é: temos aí uma leitura obrigatória.