Há uma lista longa de urgências a serem resolvidas pelos governos. Há muita gente em abrigos. Há problemas estruturais graves a serem solucionados. Há um tanto do Rio Grande do Sul a ser reconstruído.
Nesse contexto todo, com a decisão de retomada do futebol, estão Grêmio e Inter. Ainda vai levar um bom tempo até que eles estejam em casa outra vez. No domingo (19), conversei com dirigentes de Grêmio e Inter. Assim como milhares de gaúchos, a Dupla está desalojada.
O lado gremista
Voltar à Arena neste ano será um desafio e tanto. A região do estádio ainda está debaixo d'água. O gramado, eterna dor de cabeça do Grêmio, precisará ser refeito.
Entre iniciar os trabalhos e deixar o piso pronto, coloque na conta mais otimista, pelo menos, 90 dias. Ou seja, estamos falando de setembro. Surge no horizonte que Caxias do Sul seja a casa do Grêmio até, pelo menos, setembro. Isso, claro, contando com um mínimo de reestruturação das estradas.
O lado colorado
O Beira-Rio está seco e a intervenção no gramado já foi iniciada. O clube fala de 60 a 90 dias para o campo estar pronto. Há outros setores do estádio que terão de passar por reformas. Porém, é possível, com improviso, usar o Beira-Rio sem ele.
No caso do CT, será um desafio voltar a usá-lo. O clube indica que, em 10 dias, poderá estimar o prejuízo. O plano é usar Alvorada. E, assim como pensa o Grêmio, mirar Caxias como sede provisória.