O Inter que precisou de 16 minutos para vencer o São Luiz e avançar à semifinal do Gauchão sem sustos é ainda uma versão 2023. Todos os jogadores que iniciaram a partida estavam na equipe que fechou a temporada passada. Mas, a partir desta quarta-feira (13), se confirmada as liberações de Thiago Maia, Fernando e Borré, se iniciará um outro modo de Coudet gestionar seu time. É bom o torcedor se acostumar com a ideia de que não haverá um 11 titular, mas sim vários jogadores prontos para, dependendo das circunstâncias, serem os titulares.
Neste momento, em um cálculo rápido, há 15 ou 16 que se alternarão entre esses 11 iniciais. Os três zagueiros, os três camisas 5, sendo que Aránguiz também pode jogar na linha de meias, Bruno Henrique para atuar aberto na direita ou centralizado, mais os três atacantes, Borré, Enner e Alario. Nem incluo nesse grupo nomes que vem aparecendo sempre no segundo tempo, como Wesley, Lucca e Bruno Gomes.
O ponto é que Coudet já avisou que ninguém atuará os "70 jogos na temporada" e que pretende levar jogo a jogo. O que significa que, em situações pontuais, até mesmo nomes da primeira prateleira do time poderão iniciar de fora. É bom o torcedor se acostumar com esse rodízio.
O fato é que o argentino terá um ponto de partida como time, que será esse do último sábado (9). A partir disso, o Inter será conforme o momento pede.
A direção foi ao mercado e buscou 10 novos reforços para serem usados e permitirem ao seu técnico manter-se competitivo mesmo que alguns nomes estejam de fora ou, estrategicamente, sejam importante no jogo seguinte, quando o calendário apertar.
Vale lembrar que no Brasil a estratégia para um jogo seja pensada em um lote no qual englobe também o próximo. Aliás, isso deve se iniciar já na quarta, em Brasília, já que no fim de semana haverá o Juventude pela semifinal do Gauchão.