Um Grêmio com reservas e guris atravessou o Estado para encarar o Ypiranga. Renato permaneceu em Porto Alegre com os titulares. Conversei com a direção no final da tarde da terça chuvosa de Carnaval aí de Porto Alegre, já fim de noite aqui na Espanha.
Era importante (e fundamental) ouvir as razões pelas quais o técnico ficou e deixou com o auxiliar a incumbência de comandar o time no Colosso da Lagoa. Afinal, ele comanda o grupo, não o time.
Estava definido desde que se programou a largada desta temporada uma semana limpa com os titulares depois de acelerar nas primeiras sete rodadas. O que saiu do script foi o empate com o São Luiz.
Renato ficará em modelo remoto. O auxiliar Alexandre Mendes levou um time montado para Erechim com nomes que vêm figurando com frequência na equipe principal. Casos de Fabio, Rodrigo Ely, Uvini, Dodi e André.
Mas também haverá garotos para serem observados, de perto, como o lateral-esquerdo Wesley e o extrema Gustavo Nunes, cuja primeira impressão foi a melhor possível, contra o São Luiz. Ou seja, mesmo que seja uma equipe totalmente reserva, há boas atrações contra o Ypiranga. Há um peso nesse jogo.
O Inter igualou em pontos e assumiu a liderança pelos critérios. A disputa por chegar na frente na fase classificatória tem sido ponto a ponto. Será assim até o Gre-Nal do dia 25.
Aliás, essa parada dos titulares, evitando que façam 12 horas de ônibus, também passa por isso. O Grêmio pretende chegar com o fôlego renovado neste momento em que se avizinham o clássico e o começo dos matas.