A notícia vem da Argentina, em que cada passo de Messi retumba com força de terremoto. O craque argentino teria entrado em contato com Luisito Suárez convidando-o a fazer da trupe que montará na Flórida, a partir de julho. A informação confirma algo já especulado nos EUA quando do anúncio de Messi pelo Inter Miami, de que Beckham montaria um Barça vintage no seu clube da MLS.
Além de Messi e Suárez, estariam no horizonte Busquets, jogador livre neste momento, e Jordi Alba. A informação confirmada em Buenos Aires provoca calafrios em todos os contextos do Grêmio. Perder Suárez neste momento deixaria um buraco não apenas no time, mas em todo o projeto de reestruturação arquitetado pelo presidente Alberto Guerra.
A primeira resposta de Suárez para Messi foi negativa. E isso é tranquilizador para o Grêmio. Ele está adaptado ao clube, a Porto Alegre. A família conseguiu encontrar seus lugares por aqui, o filho mais velho joga na base do Grêmio, e o pai, vizinho do CT de Eldorado, com frequência vai assistir aos seus jogos e treinos. Na semana passsada, Suárez foi para o treino com dois dos três fihos. Eles correram no gramado do CT, divertiram-se, brincaram com o pai.
Posso garantir, depois desse tempo todo cobrindo a Dupla, que um jogador só leva o filho para o treino quando está feliz no local de trabalho e confia no ambiente em que está vivendo. Esse é um ponto que favorece e muito o Grêmio em caso de dúvida do uruguaio entre reencontrar Messi ou seguir aqui atuando em um campeonato de alta competitividade. Sem contar o bom momento que vive em campo.
Para o Grêmio, o estado de alerta precisa estar acionado 24 horas por dia até o fechamento da janela da MLS. A multa estipulada para uma saída de Suárez é elevada, de 70 milhões de euros. Uma babilônia. Se a recebesse, poderia comprar a Arena e desatar o nó do seu estádio. Evidentemente, nem Grêmio, nem Suárez, nem ninguém, acreditou que alguém pagaria essa valor. A multa foi colocada ali apenas para proteção. Em caso de oferta, o Inter Miami chegaria com um valor mais real.
Mas, podem ficar certos, indendentemente do valor, o que valerá é a vontade de Suárez. Vale para ele e para qualquer atleta. No mercado, os atores envolvidos costumam dizer que quem comanda a operação é o jogador. Se ele decidir ficar, não sai negócio. Se ele quiser sair, assim acontecerá. Nenhum clube ficará, em suas fileiras, com alguém insatisfeito e contrariado.
Neste momento, para o bem geral da nação azul, o sentimento de Suárez é totalmente o oposto. Ele está satisfeito e realizado, encontrou no Grêmio seu porto seguro. É isso que deve segurá-lo aqui.