A dúvida no Inter está relacionada ao Caxias. Sim. A ideia no Beira-Rio é de que o adversário virá no domingo mais contido do que foi em toda a fase classificatória e no jogo de ida, em casa. Por isso, a tendência pelos treinos da semana aponta para Wanderson.
Mais de uma vez, Mano Menezes explicou a diferença entre ele e Pedro Henrique pela forma como driblam e jogam. Wanderson é jogador do confronto, do um contra um, de quebrar linhas de marcação e abrir retrancas. Pedro Henrique é de aceleração, de drible também, mas em velocidade, atacando o espaço, fazendo uso de sua rapidez e da mudança de direção que consegue fazer com o lance em andamento.
Pelo que se ouve no Beira-Rio, poucos acreditam em um Caxias agressivo, com o jogo vertical que marca o trabalho do jovem Thiago Carvalho, de apenas 34 anos e muito futuro pela frente. Por isso, a escolha recairia em Wanderson.
A minha aposta é de que veremos no domingo um Caxias sem fugir de seus conceitos de jogo. Não teremos um adversário especulando, se retraindo para esperar o erro do Inter. É algo que nunca fez este novo grupo, com 21 jogadores contratados para a temporada.
Dificilmente, Thiago Carvalho mudaria a forma de jogar e afetaria o DNA do seu time neste jogo decisivo. Aliás, foi contra esse Caxias, que se atira ao ataque, que o Inter fez seus melhores 45 minutos do ano, na fase classificatória. Justamente por ter sido um time que tenha dado o que Mano tanto gosta, o espaço para a transição. Diante desse cenário, no lugar de Mano, apostaria em PH.