A convocação de Johnny pelo técnico interino Anthony Hudson mostra que ele esteve muito perto de disputar a Copa de 2022. Hudson foi técnico da seleção sub-20 e era assistente de Gregg Berhalter, cujo contrato acabou em dezembro e acabou não sendo renovado.
Entre os motivos, está o fato de ele estar envolvido em um caso de violência doméstica. Gregg admitiu a agressão em nota publicada no Twitter. O fato ocorreu em 1991, quando o técnico, aos 18 anos, recém havia conhecido sua atual esposa.
A agressão, um chute nas pernas, aconteceu depois de uma discussão do casal e veio à tona logo depois da queda nas quartas de final da Copa no Catar. A denunciante foi a mãe do meia-atacante Gio Reyna, do Dortmund, criticado por Gregg pelo comportamento dentro e fora de campo no Mundial. Danielle Reyna era companheira de quarto de Rosalynd, mulher do técnico, na universidade.
Bom, o fato é que Hudson, na primeira lista pós-Catar incluiu Johnny, escolhendo-o para o lugar de Tyler Adams, do Leeds, lesionado. O técnico repetiu 12 jogadores que foram ao Catar. No meio-campo, manteve Luca de la Torre, Musah e Weston McKennie, astro da seleção e da Juventus.
No período pré-Copa, De la Torre, do Celta, e McKennie enfrentavam problemas de lesão, e o nome do meio-campista do Inter foi cotado pela imprensa norte-americana como possível substituto. Johnny, agora, foi chamado para os jogos contra Granada, dia 24, em Saint George's, e El Salvador, dia 27, em Orlando, pela fase de grupos da Concacaf Nations League. Os EUA são os atuais campeões.