O grande saldo do Gre-Nal, além da vitória que infla a confiança, é o passo à frente dado pelo novo modelo de jogo adotado por Renato. O Grêmio dos três meias sem posição fixa e dos dois meio-campistas que partem de trás para a construção mostrou-se eficiente contra o Inter e sem conceder espaços para as transições rápidas do adversário.
Há um caminho ainda a ser percorrido, são apenas três jogos. Mas é fato que Renato encontrou um caminho para fazer seu time jogar o futebol que enche seus olhos, com toques e posse produtiva de bola.
A liga para essa ideia se deu com a chegada de Vina. Sua forma inteligente de jogar, com poucos toques e muita objetividade encaixou com Cristaldo, cujo rendimento cresceu com as conexões feitas numa faixa central povoada por jogadores de bom trato na bola.
Bitello, em fase de evolução acelerada, tem também a característica de ocupar espaços e sabe fazer a leitura do jogo. Principalmente os dois primeiros, além de Pepê e Carballo, são meio-campistas que gostam do jogo de toques rápidos adotado por Suárez. Esse, a grande influência para esse Grêmio que joga de primeira.