O Inter vai ao mercado. Agora e na metade do ano. Em apresentação do planejamento de futebol feita aos conselheiros, a direção revelou que ainda serão feitas mais seis contratações. O plano é contar com um grupo encorpado, dar alternativas para Mano Menezes e contar no vestiário com um grupo de 30 a 32 jogadores. O centroavante Luiz Adriano e o meio-campista chileno Aránguiz serão os primeiros a desembarcar. O plano, no caso de Luiz Adriano, é inclusive de contar com ele para o Gre-Nal que será disputado daqui a 18 dias.
Ente as outras quatro contratações ambicionadas, estão os colombianos Cuellar e Borré, sonhos de consumo neste verão colorado, a volta do zagueiro uruguaio Bruno Méndez e mais um meia, para ampliar o leque de Mano. Bruno Méndez poderá assinar pré-contrato a partir de setembro, e o Inter tenta negociar com o Corinthians sua liberação antecipada. É desejo do uruguaio voltar para Porto Alegre. Desde que retornou ao Corinthians, tem recebido poucas oportunidades. Em algumas delas, atuou como lateral-direito.
A viagem do presidente Alessandro Barcellos para a Europa tem como objetivo acelerar as transações. Houve consenso no Beira-Rio, depois do empate em 2 a 2 com o Caxias, de que era preciso acelerar as contratações. O diagnóstico feito internamente é de que o enxugamento no grupo, necessário para permitir novas chegadas e a busca de jogadores de qualidade, provocou em um primeiro momento um relaxamento nos titulares, pelo abismo existente entre eles e os reservas atuais, quase todos garotos que ainda buscam afirmação.
Nova meta
Na apresentação feita pelo departamento de futebol aos conselheiros, houve uma mudança nas metas orçamentárias relacionadas às premiações nas competições. Em dezembro, quando aprovou o orçamento, o clube colocou como meta de receita na Libertadores atingir, no mínimo, as quartas de final.
Na segunda-feira, o objetivo traçado foi a semifinal. Com o aumento das cotas, a Conmebol pagará, no total, US$ 8,25 milhões para quem ficar entre os quatro melhores da competição — além de US$ 300 mil por vitória na fase de grupos. Para as demais competições, a meta orçamentária seguiu a mesma: final do Gauchão, quartas da Copa do Brasil e G-4 no Brasileirão. A revisão no orçamento se dá pela perda com o quadro social, devido à redução do aumento nas mensalidades.