O Inter comemora, mais do que o retorno de Aránguiz, os números do negócio feito com ele, um sonho antigo no Beira-Rio. O chileno topou um contrato em que receberá um salário abaixo do teto do clube. Serão R$ 600 mil mensais no primeiro ano e R$ 650 mil no segundo. Incluindo aí salários e luvas.
Em 2020, o Inter havia feito uma oferta elevada para trazê-lo. Mas Aránguiz decidiu renovar por mais três anos na Alemanha. No começo do ano passado, quando o Inter tentou repatriá-lo, Aránguiz havia pedido R$ 850 mil mensais. Estava um ano mais novo e ainda com a perspectiva de jogar uma Copa do Mundo. As conversas, diantes desses números, emperraram e só voltaram agora, com o seu vínculo com o Bayer se encerrando.
A direção ainda alimenta uma ínfima esperança de contar com Charles Aránguiz na fase de grupos. Tudo dependerá do futuro imediato do Bayer Leverkusen na Liga Europa e na Bundesliga. Nesta quinta-feira, os alemães enfrentam o Monaco, no Principado, pelo mata-mata da segunda fase. No jogo de ida, perdeu por 3 a 2 na Leverkusen Arena. Precisa reverter essa vantagem para seguir em frente.
Na Bundesliga, o time está em 10º, a oito pontos do Z-3 e a 12 do sexto lugar, que dá a segunda vaga à Liga Europa. Até o fim de março, quando ele teria de ser liberado para chegar na janela de verão, serão mais cinco rodadas. Ou seja, o Bayer teria de dar um salto na tabela para afastar de vez o risco de rebaixamento.