Na segunda-feira, o Grêmio escolherá seu novo presidente do Conselho Deliberativo. Depois de seis anos, Carlos Biedermann passará comando e encerra ciclo em que o colegiado esteve sempre muito alinhado com Conselho de Administração de Romildo Bolzan.
Não foram poucas as ocasiões em que Romildo convidou Biedermann para participar das reuniões do CA, o que rompeu, de forma positiva, com uma cultura vigente até então no clube e aproximou os dois Conselhos.
Mesmo que o CD seja paralelo ao comando do clube, a acirrada disputa pela sucessão de Romildo desenha também a segunda. Há dois candidatos que representam chapas que refletem a disputa polarizada de novembro entre Alberto Guerra e Odorico Roman.
A primeira chapa inscrita na eleição para presidente do Conselho tem como candidato a presidente Alexandre Bugin, integrante do Movimento Grêmio Independente e vice de Carlos Biedermann nos últimos seis anos.
O vice de Bugin será Roger Fischer, que acabou de entrar no Conselho pela chapa de Danrlei. Bugin e Fischer são candidatos alinhados com Guerra. A presença de Fischer, advogado especialista em direito eleitoral e novato no cenário do Conselho, mostra a força de Danrlei no pleito de renovação de 150 cadeiras, realizado em setembro.
Do outro lado, está a chapa alinhada com Roman, composta pelo promotor de Justiça Luciano Brasil, como candidato a presidente, e pelo advogado Fernando Antônio Zanella.