O Inter apresentou no fim de semana o extrema pela esquerda. Cacique Medina ganhou um jogador que conhece a fundo. Carlos de Pena jogou com o técnico no começo da carreira, no Nacional, e foi comandado por ele em uma segunda passagem, depois de atuar pelo Middlesbrough. O treinador ganhou um jogador escolhido a deso.
De Pena, porém, foge um pouco da característica de extrema agudo, com características de ponteiro. Como é Wanderson, o jogador buscado na Bélgica para o lado direito. De Pena é mais técnico do que agudo. Quase um meia articulador pelo lado. Tem drible e um jogo de habilidade, definem colegas uruguaios. É um jogador identificado com o Nacional e foi acolhido pelo clube depois do périplo para sair da Ucrânia via Romênia, que incluiu 17 horas de viagem de trem. Jogadores do Nacional entraram com uma faixa saudando-o antes de um jogo pelo Uruguaio
O clube abriu as portas do seu CT, Los Céspedes, para que ele mantivesse a forma. Cogitava- se, inclusive, que seguisse por lá para disputar a Libertadores.
Aliás, a forma física de De Pena é um ponto de atenção. Ele não atua desde 12 de dezembro, quando a Premier League ucraniana parou para o inverno. Veio o conflito, a saída às pressas do país e uma longa inatividade.
Medina terá de esperar, pelo menos, 15 dias para contar com o extrema pelo qual tanto ansiava. É a realidade do Inter no mercado. O bolso alcança prateleiras mais baixas ou com ofertas de ocasião. Foi assim com Wanderson também. Ele aproveitou a brecha aberta pelo conflito na Ucrânia e deixou o Krasnodar. Voltava de longa parada por uma cirurgia no tornozelo. O grupo para o Brasileirão começa a ganhar forma. Mas ela não será imediata, pelo que se vê.