O bom momento do Inter tem criado um ambiente para que a gurizada ganhe confiança e comece a se afirmar. Mauricio e Johnny, principalmente. O meia trazido do Cruzeiro, no ano passado, em troca por Pottker, só agora consegue uma boa sequência de boas atuações.
Mauricio atuou nas três posições do meio. Jogou aberto pela direita, com Abel Braga, pela esquerda, com Diego Aguirre, e até como um meia mais clássico, com Miguel Ramírez, que o definia como "top" e "craque". Essa versatilidade fez dele uma espécie de 12º jogador do time. Contra o Ceará, ele substituiu Taison. Contra Chape e América, Edenilson. Aos 20 anos, completados recém em junho, o guri começa a dar as caras.
O mesmo pode-se dizer de Johnny. Meia goleador na base, goleador de Estadual sub-17, Johnny chegou ao grupo principal ainda na Era Odair e cercado de expectativa. Eduardo Coudet viu nele ferramentas para ser o camisa 5 do time, uma figura que no modelo do argentino era fundamental para a construção ofensiva.
O mesmo se repetiu com Miguel Ramírez, que viu nele o "futuro camisa 5 do Inter". Os primeiros tempos de Johnny com Diego Aguirre foram de ostracismo. Porém, o uruguaio parece ter encontrado o lugar do guri de 20 anos, completados agora em setembro.
Ele tem atuado como um volante mais de saída, que se apresenta para tabelar na frente e infiltra na área adversária. Foi assim, por exemplo, contra o Sport, lá na Ilha do Retiro, e agora, contra o América-MG, só para citar dois dos jogos mais recentes.
São reforços que o bom momento traz para Aguirre. E a custo zero.