Claro que a cartola é só trocadilho com o filme que fez sucesso em 2008, com Selton Mello no papel principal e Cléo Pires no de coadjuvante.
Mas você parou na coluna e está lendo pelo impacto, então está tudo certo para dizer que um jogador homônimo mudou a cara do Inter contra o América-MG. O time de Aguirre começou a sair da teia de marcação mineira a partir de sua entrada no lugar de Lindoso, no intervalo.
Meia de origem, deu mais dinâmica e força ao meio-campo, até de certa forma ajudando a suprir uma noite ruim de Taison. Dourado, que, com Lindoso, tem de sair mais, ficou e se preservou no jogo. Johnny era quem flutuava.
Com essa peça nova colorada se mexendo e marcando de forma implacável, o América-MG perdeu o encaixe na marcação. Aguirre acertou muito nesse substituição, também para repor o fôlego de um Lindoso estático na primeira etapa.
Pode estar pintando aí um titular para 2022. E para segundo tempo ainda este ano, garantindo intensidade ao meio-campo.