Foram 45 minutos de excelência e que mostram as razões de o Inter de Eduardo Coudet acordar nesta segunda-feira como líder do Brasileirão. A superioridade sobre o Vasco foi tamanha que o 2 a 0 acabou barato.
O time mostrou em campo o cardápio completo do que a ideia de jogo importada com Coudet oferece: marcação alta, transições rápidas e posse de bola para envolver o adversário. Claro, teve ainda Galhardo, eficiente mais uma vez, Edenilson, em alta performance, e um conjunto bem elaborado de jogo.
A diferença técnica foi tamanha em relação aos cariocas que, no segundo tempo, houve um relaxamento perigoso de, pelo menos, 20 minutos. A estabilização disso veio com as mudanças feitas, e a partir daí, o Inter reassumiu o controle do jogo e tratou de administrá-lo. O fato do domingo, além da liderança, é o distanciamento de um mês de setembro que, pelo futebol de agora, percebe-se que foi acidental.
A regularidade foi recuperada com quatro vitórias seguidas e atuações de alto nível, sem distinguir se o jogo é fora ou no Beira-Rio.
Em resumo, mesmo com limitações financeiras e menos alternativas no grupo, Coudet coloca o seu Inter a se ombrear com Flamengo e Atlético-MG, os milionários da hora aqui nos trópicos. O que, convenhamos, está longe de ser pouco e faz a torcida sonhar por mais.