O sonho das arábias de Edenilson terá de esperar. O Al-Ittihad, depois de esbarrar nas exigências do Inter, foi bater no Palmeiras e levou Bruno Henrique, 30 anos, capitão nas conquistas recentes do clube paulista, mas reserva de luxo agora.
O diretor executivo Rodrigo Caetano até conseguiu fazer com que os árabes chegassem ao valor pedido pelo Inter, cerca de 5,5 milhões de dólares. Porém, recuou diante da falta de garantias do negócio e, ainda mais, do pagamento imediato. O negócio só faria algum sentido se os valores entrassem na conta ainda neste ano.
Com o déficit na casa de R$ 60 milhões, o Inter teria o consolo de amenizá-lo com a venda de Edenilson. Porém, perder um dos principais jogadores e ainda ficar sem ver a cor do dinheiro de forma imediata seria catastrófico. O histórico dos clubes árabes de arrastar dívidas assustou. O exemplo da venda de Grohe, para o mesmo Al-Ittihad, foi lembrado. O Grêmio liberou-o no começo de 2019 e só recebeu agora, numa transação de valores semelhantes à de que seria a de Edenilson.