Nesses momentos em que a bola estava saindo arrevesada, nada melhor do que ser bafejado pela sorte. Foi assim que o Grêmio buscou em Salvador a vitória e o alívio nas tensões dos últimos dias.
O 2 a 0 sobre o Bahia traz tranquilidade para Renato encontrar novas soluções e azeitar um modelo de jogo que havia desaparecido nos últimos três jogos. A sorte referida antes veio pela travessia de 20 minutos de dificuldades no começo da partida.
O Bahia acossou o Grêmio, transitou com liberdade pelo meio-campo e criou, pelo menos, três situações de perigo. No primeiro ataque, em um arremesso lateral de Cortez, Diego Souza escorou para Alisson marcar o 1 a 0. A partir daí, o jogo mudou.
O Grêmio encaixou sua marcação, vigiou, principalmente, Elber, que criava embaraços derivando da esquerda para o meio, e passou a jogar com tranquilidade. Assim, o time passou a se movimentar mais, e os jogadores, a se procurarem para jogar.
Cresceram as individualidades, como Darlan, autor do segundo gol, Everton e, principalmente, Isaque. Nem a expulsão de Matheus Henrique e a postura agressiva do Bahia ameaçaram. O Grêmio até deixou de fazer o terceiro. Ou seja, uma noite de alívio. O axé baiano fez bem.