O Grêmio está em vias de fechar a contratação de Thiago Neves. É uma aposta, embora o currículo vasto do meia surgido no Paraná e que foi despontar no Fluminense em 2007, ironicamente, em um 3 a 0 dos reservas do time carioca sobre o Inter.
O técnico, na época, era Renato Portaluppi. A partir dali, Thiago embalou e virou um dos nomes de um Fluminense que seria vice da América no ano seguinte. Aos 34 anos (completará 35 em fevereiro), o meia acabou 2019 muito arranhado pelo rebaixamento do Cruzeiro. Foi epicentro de algumas das crises que ajudaram a afundar o clube.
O Grêmio precisava de um articulador e vê no momento de baixa de Thiago uma oportunidade de negócio. A informação é de que ele terá um salário variável, atrelado à sua produtividade. Mesmo com isso, me parece um risco demasiado. As lições deixadas por André e Tardelli ainda estão fresquinhas. Por isso, estranha a decisão do Grêmio.