O Inter só se pronunciará sobre a questão do novo técnico depois da partida contra o Vasco, no domingo (20). Até lá, o discurso oficial será de que o clube segue em busca de uma solução para a encruzilhada em que se meteu ao antecipar para outubro uma decisão que já estava tomada nos bastidores do Beira-Rio, de efetuar a troca do técnico em dezembro.
Eduardo Coudet é o nome do Inter para 2020. A questão pendente é sobre a condução do time até o final do ano. Ricardo Colbachini começa a decidir nesta quinta-feira, contra o Avaí, e no final de semana, contra o Vasco, a sua sorte. Dois resultados positivos, agregados ao empate com atuação razoável contra o Santos, representam a sustentação da qual necessita a direção para confirmá-lo no cargo.
Os primeiros sinais do vestiário são positivos. Caiu muito bem nos ouvidos dos dirigentes a entrevista de D’Alessandro na segunda-feira, no evento em que foi lançado como embaixador do Instituto do Câncer Infantil. O respaldo do capitão e principal líder do grupo sinaliza que os jogadores receberam bem o nome do interino. No dia seguinte, Zeca seguiu na mesma linha. Na quarta, foi a vez de Bruno Fuchs mostrar fidelidade ao técnico.
Fuchs, aliás, era o zagueiro de Colbachini na semifinal do Brasileirão de Aspirantes, no dia 12 de setembro. Nesse jogo, teve como companheiro de zaga Roberto e formou a mesma dupla que estará nesta noite em campo na Ressacada. Um claro sinal de que Colbachini entendeu o anseio da direção e apostou na gurizada. Seu caminho até dezembro parece bem indicado. Só falta pavimentá-lo com duas vitórias.