O Inter fez do sábado chuvoso em Porto Alegre um embalo para a final da quarta-feira. Odair Hellmann mandou a campo Marcelo Lomba, Cuesta e Patrick, encorpou o time e saiu premiado com a vitória sobre o São Paulo, que mantém o time fincado no G-6.
A vitória passou por Odair Hellmann, que não demorou em mudar algo que começou torto, com a escalação de Nonato na frente da área. Isso deu vantagem ao São Paulo nos primeiros 25 minutos de jogo, quando houve desequilíbrio no meio-campo. Quando Bruno Silva foi recuado para a frente da área, Nonato atuou mais à frente, e o Inter conseguiu atacar mais e se defender melhor.
A partir disso, a noite foi toda do Inter, que tomou conta do jogo e deu um passo firme para encarar com ainda mais confiança a final da Copa do Brasil.
A noite teve surpresas, como a escalação de Zeca na lateral esquerda pela primeira vez, a nova chance de Heitor, que outra vez foi seguro, e uma atuação tática de luxo do Rafael Sobis, que comandou as ações ofensivas com recuos de um meia e avanços de um atacante.
A vitória teve o dedo de Odair e foi merecida por ele, porque em nenhum momento abdicou de buscá-la e, no segundo tempo, quando percebeu a possibilidade real dela, colocou também Edenilson no time. Assim, o Inter vai para Curitiba encorpado, na bola e na cabeça.