Chucky Lozano, 24 anos completados no último dia 30, é o nome que separa Everton do Napoli. Uma oferta de 42 milhões de euros pelo mexicano foi apresentada ao PSV. Ela foi aceita, e os italianos dependem de acertar questões do contrato de imagem com o jogador.
O que está longe de ser uma tarefa fácil, como revela o jornal La Gazzetta dello Sport. Lozano é uma estrela no México, e isso rendeu-lhe muitos contratos de patrocínio, dos quais ele reluta em abrir mão ou dividir ganhos com o Napoli. Titular da seleção na Copa da Rússia, foi um dos nomes na derrota para o Brasil nas oitavas de final, na calorenta Samara.
Em 2017, meses antes do Mundial de Clubes, o PSV pagou 24 milhões de euros para levá-lo do Pachuca — só por isso ele não enfrentou o Grêmio em Al Ain. Em entrevista à ESPN na Itália, Aurélio di Laurentiis, dono do Napoli e um dos principais produtores do cinema italiano, confirmou a negociação por Lozano, a quem segue desde janeiro, e disse ser uma "boa compra, assim como James Rodríguez ou outros como o brasileiro Everton".
O mexicano seria o nome da preferência de Laurentiis. Porém, o técnico Carlo Ancelotti teria aprovada a vinda de Everton, o "atacante driblador pedido pelo técnico", conforme a La Gazzetta. Tanto é que os italianos já teriam apresentado uma oferta de cerca de 25 milhões de euros ao Grêmio, conforme o diário. Recusada, é claro, já que a "pedida do clube seria de 45 milhões de euros". Ancelotti tem boas conexões com o Brasil. Falcão foi seu companheiro na Roma, e os dois mantêm uma forte amizade até hoje.
O empresário Gilmar Veloz, que até poucos dias era o agente de Everton, é outro com boas relações com o técnico. Assim, o cenário atual na Campania, a casa do Napoli no sul italiano, é o seguinte: Lozano é o nome do presidente e tem contratação encaminhada, enquanto Everton agrada ao técnico. Laurentiis trata da contratação de James Rodríguez e, ao falar do colombiano à ESPN, deu pistas do panorama em que está inserido o interesse em Everton:
— Devemos considerar quem pode ajudar mais a equipe: tenho minha própria ideia, (Cristiano) Giuntoli (diretor-executivo) tem outra, Ancelotti outra. O julgamento é muito pessoal, não importa o que eu possa dizer — afirmou o presidente do clube italiano.