André fechou na semana passada 15 meses pelo Grêmio com números que explicam os motivos pelos quais o Tricolor busca de forma intensa centroavantes no mercado. Em 58 jogos nesse período, o atual titular fez apenas sete gols, o que dá uma média de um gol a cada 8,2 partidas. Quatro desses gols foram pelo Brasileirão do ano passado. Em 2019, foram dois pelo Gauchão e um no Brasileirão, na derrota de 5 a 4 para o Fluminense.
O iminente anúncio de Luciano, que estava no time carioca, e o plano de investir parte dos recursos de uma possível venda de Everton para comprar Arthur Cabral ao Palmeiras dão indícios de que o clube se cansou de esperar por André. Como Vizeu só volta a jogar em outubro, e seu empréstimo se encerra em dezembro, sem os direitos econômicos fixados, a direção começa a desenhar o 2020 do time.
Cabral, caso confirmada a vinda, só poderia jogar neste ano o Brasileirão, já que está inscrito na Libertadores pelo Palmeiras e o prazo de inscrições para a Copa do Brasil está esgotado. Luciano seria o nome para entrar na lista da competição continental caso se confirme a classificação às quartas, além de ser alternativa também para o campeonato nacional.
Os dois chegariam para tentar preencher uma lacuna aberta desde a saída de Lucas Barrios, o centroavante mais efetivo do Grêmio nos últimos três anos. Jael, embora tenha entregue mais do que se esperava, nunca foi visto como um titular absoluto, mas como alternativa.
A esperança era de que André, trazido até dezembro de 2021 ao custo de 2,5 milhões de euros (R$ 10 milhões à época) por 70% dos direitos, se tornasse o centroavante que daria o acabamento ao time de Renato. O que não se confirmou.