O grande desafio do Inter vai além de encarar o Parque Central, o estádio do Nacional-URU, endereço do clube há 101 anos e uma das sedes da Copa do Mundo de 1930. Lá, é verdade, o Bolso, como o clube é chamado pela sua torcida, se faz forte.
Mesmo depois da ampliação, que elevou a capacidade para 30 mil pessoas, o estádio mantém as características de caldeirão e é um trunfo. Assim como a força defensiva.
Em seis jogos na fase de grupos, levou apenas dois gols. Mesmo que tenha trocado de técnico em março, demitindo o argentino Eduardo Domínguez e trazendo de volta Álvaro Gutiérrez, manteve-se firme na Libertadores.
A base é de um time rodado, com destaque para o argentino Bergéssio e o uruguaio Rodrigo Amaral, uma das promessas surgidas no clube. No Campeonato Uruguaio, o Nacional é apenas o sétimo colocado, com 18 pontos em 12 jogos.