O Estudiantes decidiu investir todo o seu dinheiro na modernização do seu estádio, o Jorge Luiz Hirschi, aquele mesmo que foi palco da Batalha de La Plata, em 1983. Só que o dinheiro acabou bem antes do prazo, e o clube ficou sem estádio e sem recursos para montar um time competitivo. A crise econômica na Argentina e as dificuldades de obtenção de garantias bancárias brecaram o financiamento que o presidente e ídolo Juan Sebastián Verón buscava.
Hoje, o "Tierra de Campeones" está erguido, com os dois lances de arquibancada prontos. Mas falta o mais caro, como vestiários, cabinas, tribunas, camarotes e os acabamentos. Em fevereiro de 2016, Verón assinou contrato com uma construtora em que previa o final das obras para abril de 2017. Hoje, ninguém estipula mais prazos.
A drenagem de dinheiro para as obras se refletem no campo. Para a temporada 2018/2019, apenas uma contratação foi feita, a do lateral-esquerdo Fernando Evangelista, que estava no Newell's. O clube ainda busca um atacante, mas esbarra na falta de recursos.
Albertengo, argentino que defendeu o Monterrey, é o nome preferido. Enquanto ele não vem, o técnico Leandro Benítez, interino efetivado depois da vaga nas oitavas, se vira com o veterano Luguércio, 36 anos.
O colombiano Otero, autor de dois gols de pênalti na virada sobre o Nacional-URU e herói da classificação, foi vendido ao Armiens-FRA, por US$ 2,5 milhões. O meia Pellegrini, promovido da base, é a esperança de algum brilho nos confrontos com o Grêmio.
Como houve desacertos com o governo da província de Buenos Aires para uso do Ciudad La Plata, o Estudiantes mandará o jogo contra o Grêmio, no dia 7, em Quilmes. Foi lá, em 2010, que caiu para o Inter, no famoso jogo da neblina.