Pivô da disputa que acabou no CAS, em Lausanne, o zagueiro Victor Ramos, 28 anos, foge de qualquer relação com a decisão da noite desta quinta-feira entre Inter e Vitória. Evita até mesmo se manifestar sobre a chances do clube baiano, de quem é torcedor e foi onde começou nas categorias de base.
O zagueiro segue orientação dos seus empresários. Eles acreditam que o envolvimento involuntário na disputa judicial arranhou sua imagem. A ordem é não tocar mais no assunto, ainda mais agora, em que o zagueiro está sem clube.
Na tarde desta quarta-feira, conversei por telefone com Victor Ramos. De forma educada, pediu que o contato fosse feito através de seu assessor e avisou que não falaria sobre o jogo entre Vitória e Inter. O zagueiro sorriu ao saber que, nas redes sociais aqui no Sul, havia virado meme o batismo do confronto como "Taça Victor Ramos". Em seguida, encerrou a conversa.
Depois de deixar o Vitória no final de 2016, o jogador acertou-se por empréstimo com a Chapecoense em abril de 2017. Mas fez apenas 16 partidas – a última delas o amistoso contra o Barcelona, no início de agosto. Depois disso, ficou de fora dos planos. A partida no Camp Nou foi sua última em oito meses.
Em dezembro, o zagueiro se acertou com o Meizhou Meixian Techand, recém promovido à segunda divisão chinesa. A aventura no sul da China durou apenas um mês.
O clube não cumpriu as promessas e, ao final da pré-temporada, Victor Ramos voltou para Salvador. Atualmente, treina com um preparador físico e alterna treinos na academia e na praia.
Acompanha o Vitória à distância. Evita ir ao Barradão. Recentemente, seu empresário, André Cury, revelou em entrevista que negociava a volta do zagueiro ao clube.
