A coluna conversou com o técnico Tiago Nunes, 38 anos, campeão paranaense com o sub-23 do Atlético-PR com apenas uma derrota e vencendo rival Coritiba na final. Em alta, o gaúcho de Santa Maria diz estar feliz com a oportunidade de trabalhar com Fernando Diniz e revela ter recebido duas propostas para deixar Curitiba. Recusou ambas. A seguir, confira trechos da conversa:
Como é ser campeão com os aspirantes?
Para mim, é um momento especial. Há um ano, fiz boa campanha no Gauchão com o Veranópolis e isso me abriu as portas no cenário nacional. A opção de vir para o Atlético-PR foi por um projeto de carreira. O clube forma jogadores e também técnicos. A estrutura é a melhor do Brasil. Tive a sorte de estar no lugar certo na hora certa. A equipe, boa parte, já tinha disputado o Estadual, é parte da formação deles. Quase a totalidade do time é feita em casa.
Quantos acima de 23 anos havia na equipe?
Eram quatro acima de 23: o Ederson, atacante, conhecido, que foi o goleador da competição, o Deivid, volante, o Emerson, zagueiro, ex-Botafogo, e o Pierre, ex-Palmeiras e Atlético-MG. O Ederson atuou em todos os jogos, e o Deivid, em quase todos.
Você prevê qual passo para a carreira agora?
No decorrer da competição, tive duas propostas de clubes de projeção nacional, reconhecidos, Mas fiquei porque meu ciclo não se encerrou aqui. Seguirei nos aspirantes, temos calendário até outubro. Permaneço porque gosto daqui, tenho boa visibilidade e sigo no meu projeto de formação como técnico. Em um ano, trabalhei com Paulo Autuori, Fabiano Soares, Eduardo Baptista e, agora, Fernando Diniz, que foi um baita parceiro. Tem sido uma boa pós-graduação. Estou me preparando bem para a hora em que chegar uma chance, seja no Atlético-PR ou em outro grande clube.