Agora não tem mais volta. No próximo domingo (17), chega ao fim uma das carreiras mais mágicas das últimas décadas no futebol sul-americano. Andrés D'Alessandro se despede do futebol no time em que mais jogou e no estádio em que viveu a maior glória de sua vitoriosa trajetória, em 2010, ao ser campeão da Libertadores, além de ter conquistado o prêmio de "Rei da América".
Dos gringos que vestiram o nosso manto, certamente ele está entre os que mais criaram vínculo com o clube. Precisou de poucos dias em Porto Alegre para entender o que realmente é ser colorado, a importância da rivalidade e, principalmente, do clássico Gre-Nal. Virou ídolo. Um dos maiores de nossa história.
Saiu porque sabia tudo que aconteceria nos bastidores em 2016 — e que, hoje, é revelado nas páginas policiais — e se negou a aceitar. Invejosos tem a cara de pau de afirmar que ele "pulou da barca", deturpando uma declaração dada em ocasião completamente diferente, ignorando o fato de que o gringo voltou justamente no pior momento da história do Inter. Esse tipo de atitude não é qualquer jogador. Normal ela causar a inveja alheia.
Aplausos de pé
O tempo passou, o inevitável desgaste físico da idade avançada veio e chegou a hora de parar. Será em um jogo oficial e precisamos priorizar da vitória e dos três pontos antes de tudo, mas D'Alessandro merece um Beira-Rio inteiro o aplaudindo de pé. Gracias, D'Ale! Nada vai nos separar.