Mesmo considerando que o Atlético-MG jogou em um ritmo abaixo do que pode, os 45 minutos finais do Inter no domingo (10) podem apontar um caminho para que o 2022 não termine tão frustrante como começou. Se este mesmo grupo tivesse atuado com a mesma intensidade e dedicação em outros jogos realizados até agora no ano, certamente teria vencido nas estreias na Copa do Brasil, Sul-Americana e — muito provavelmente — não teria perdido aquele Gre-Nal por 3 a 0.
Mas aí vem a tal da "motivação". Será que um Mineirão lotado motivou muito mais os jogadores do que os pequenos estádios e as longas viagens das partidas das copas? Mas, por que ocorre esta diferenciação? Sei que jogar "em casa" traz muito mais segurança e confiança pra um time, mas ao fazermos a comparação direta entre estes jogos fica ainda mais dolorido para o torcedor lembrar das derrotas e eliminações — perfeitamente evitáveis — desta temporada.
Há um caminho. O problema é que sempre que o Inter de 2022 deu sinais de melhora, eles se evaporaram na partida seguinte. Será diferente desta vez?
A fotografia mudou
Carlos de Pena chegou e já foi para o campo. Novos nomes como Vitão, Wanderson e Renê devem estrear em breve. Se há algo mudando no Beira-Rio é a fotografia do grupo, isso ninguém pode negar. Se vão dar certo ou não, só saberemos com o tempo. Mas quem apontava aquela "espinha dorsal perdedora" como o grande problema colorado, não pode mais reclamar.