A reapresentação do grupo colorado teve gente nova, velhos conhecidos e algumas surpresas. Se é verdade que se mantém uma boa base do ano passado – e isso sempre é positivo –, fica a expectativa da torcida para mais anúncios a partir desta quarta-feira (12).
Todo mundo sabe que o Inter não tem dinheiro para grandes contratações e precisa vasculhar o mercado para encontrar os melhores negócios possíveis, mas eu não vejo essa pressa toda para que se contrate. Por dois motivos: primeiro, porque o treinador acabou de chegar e certamente está indicando nomes que, por sua vez, estão sendo analisados nos aspectos técnicos e financeiros; segundo, porque nenhum time começa a temporada com seu grupo 100% fechado.
Nunca é demais repetir que grande parte deste grupo foi vice-campeão brasileiro em 2020 e da Copa do Brasil em 2019, ou seja, tem qualidade, sim, mesmo com a temporada medonha de 2021.
Surpresas nas idas e chegadas
Das dispensas anunciadas, me surpreendi com a de Juan Cuesta, que sempre era visto como titular nas categorias inferiores e que era relacionado com certa frequência para o grupo principal. Mas, sem nenhuma dúvida, a análise feita pela equipe de Gustavo Grossi – o “cacique” da base colorada – é muito melhor do que a minha.
Já nas permanências, o inusitado fica pela renovação de três anos com Moisés, um jogador que jamais convenceu como titular, mesmo sendo o preferido de todos os treinadores que passaram por aqui no mesmo período.