Muito se fala que o futebol imita a vida. Eu concordo com esta afirmação. Mas, no último final de semana, eu aprendi que a vida limita o futebol. Poucas horas antes de entrar na jornada esportiva da Rádio Gaúcha para a transmissão de Santos e Internacional, recebi a notícia do falecimento do meu amigo e colega Marco Lazzarotto, o Magro Lima.
Imediatamente, pedi a liberação do trabalho, pois não havia a mínima condição de ficar atento ao jogo do meu time do coração. Anoiteceu, minha TV seguia desligada. Os avisos do aplicativo GZH me informaram do início do jogo e, logo depois, do gol de Mercado.
Pensei: "legal". Mas eu não estava interessado em pegar o controle remoto e ligar a TV. Quando fiz isso, o jogo já estava empatado. Foi uma atitude mais de querer me distrair mesmo. Só que bastaram alguns minutos para eu tomar aquele "choque de realidade colorada" ao ver Moisés perder uma disputa aérea para o Madson. O Santos virava o jogo e, mais uma vez, o Inter vazava numa falha do lateral-esquerdo.
Foi bom negócio
Não individualizo derrotas, mas, nem quando vejo um jogo de forma desinteressada, consigo entender a manutenção de Moisés. Um ponto na Vila Belmiro sempre é bom negócio.
Me desculpem o atraso no comentário, mas só hoje o futebol voltou a ser "a coisa mais importante das menos importantes" para mim. E muito obrigado ao colega Francisco Luz pela força nos dois últimos dias por aqui.