Imersa em leituras sobre notícias do dia nesta sexta-feira (12), que se espraiavam desde as peripécias do Congresso Nacional às discussões sobre os últimos fiascos da dupla Gre-Nal, deparei-me com esta, que roubou toda a atenção que me restava: depois de anos de ataques de toda a sorte, o pão francês estava sendo novamente indicado por nutricionistas como opção saudável e com valor nutricional.
Sim, queridos leitores, uma injustiça de anos começa a ser revista. Você, que como eu, tem paixão pelo pão quentinho, fofinho e cheiroso, agora pode levantar as mãos aos céus. É o fim dos ataques e do bullying ao qual foi submetido, injustamente, nosso pãozinho.
Diz a reportagem do jornal O Globo, assinada por Giulia Vidale, que aquele que chamamos carinhosamente de "cacetinho" experimenta agora um "retorno triunfal", com um "crescente número de nutricionistas indicando o pão francês como pré-treino para academia ou em dietas de emagrecimento".
A nutricionista ouvida pela repórter explica que o ataque ao pãozinho veio acompanhado de um movimento, nascido há mais ou menos dez anos, que pregava a "demonização do glúten". Contudo, com o passar do tempo, pesquisas mostraram justamente o contrário: que além de não fazer mal, o pão é uma excelente fonte de energia. Eu sempre soube! Como não ficar energizada após degustar um saboroso pão recém saído do forno?
E a reportagem vai adiante. Além de desconstruir o rótulo de vilão do pão, afirma que ele pode ser incluído em dietas, mesmo para quem está focado em emagrecer. Nesta perspectiva, há indicação para o pão francês de preferência integral. Ok, a gente também gosta. Mas no caso de quem é chegado na academia (ainda não atingi esse estágio), o pão francês comum chega ser indicado para o "pré-treino", com o objetivo de fornecer energia para o atleta.
Diante desse revisionismo histórico, aguardemos um pedido de desculpas oficial daqueles que por tanto tempo foram injustos com nosso pãozinho. E, a nós, que jamais o abandonamos, só resta dizer: grande dia!