É nojento, repugnante e revela atos criminosos o conteúdo das conversas entre o jogador Robinho, recém anunciado como grande contratação pelo Santos, e seus amigos no episódio que gerou a condenação dele por estupro, em primeira instância, na Justiça Italiana. Os diálogos foram obtidos com exclusividade pelo repórter Lucas Ferraz, do ge, e divulgados nesta sexta-feira (16).
Robinho enfiou o pênis na boca de uma jovem desacordada e deu certeza que pelo menos um amigo tinha gozado dentro do corpo da moça.
Jairo: Mas você também transou com a mulher?
Robinho: Não, eu tentei...
Jairo: Eu te vi quando colocava o pênis dentro da boca dela.
Robinho: Isso não significa transar.
Não, caro Robinho, isso não significa MESMO transar. Significa ESTUPRAR. Significa cometer um crime. Significa se aproveitar da condição de um ser humano desacordado para vilipendia-lo sem qualquer escrúpulo.
Você imagina o sofrimento a qual foi submetida essa moça? É isso que você, enquanto ídolo de uma geração de meninos no futebol, gostaria de passar para a sociedade? Que alguém desacordado merece um pênis dentro da boca? Que vergonha.
Por causa de comportamentos criminosos como o seu - e que infelizmente são muito mais comuns do que a gente pensa -, perpetua-se uma cultura de abuso e estupro que todos os dias vitimiza mulheres. Uma geração de mulheres traumatizadas, crianças que engravidam de tios abusadores, jovens assassinadas por homens que se sentem donos de seus corpos.
O Santos tem uma história junto ao seu torcedor e sua torcedora que não pode - ou não deveria - ser manchada pela conivência com este tipo de conduta. Se nada for feito, perdemos todos. Mulheres, homens, as crianças que vão se inspirar em Robinho. Que, conforme as conversas reveladas, cometeu um crime perverso que precisa urgentemente de punição.