Para além da expectativa sobre o anúncio de recursos federais para duplicação da BR-116, uma discussão inflamou os ânimos no grupo de WhatsApp formado por deputados federais, estaduais, prefeitos e empresários que acompanham e lutam pela conclusão da obra na Região Sul do Estado. A confusão se instaurou por conta da escolha do produto típico a ser levado como presente para o presidente da República, Jair Bolsonaro. A reunião com o presidente ocorrerá nesta terça-feira (30), às 15h, em Brasília e também terá a presença do governador do Estado, Eduardo Leite.
A prefeita da cidade de Turuçu, Selmira Milech Fehrenbach, defendeu a pimenta como especiaria a ser levada diretamente do município para o gabinete de Bolsonaro. A cidade celebra, todos os anos, a Festa do Morango e da Pimenta. Outro integrante colocou-se à disposição para levar azeite produzido em seu município ou então espumantes fabricados em território gaúcho. Diante do impasse, um terceiro integrante propôs que os produtos fossem reunidos em uma cesta, que poderia incluir também biscoitos típicos, queijos e doces de Pelotas.
Com muitas sugestões colocadas, um empresário que faz parte do grupo colocou sua opinião no sentido de que tantos produtos remetidos ao presidente poderiam causar transtornos no Palácio do Planalto. Houve quem entendesse que a viagem a Brasília poderia afetar a conservação, mas outro integrante disse que uma bolsa térmica conservaria os mimos.
Diante do impasse, um empresário que também encampa a luta pela duplicação da rodovia gaúcha defendeu, então, outra ideia: oferecer ao presidente um churrasco na própria BR-116, a ser realizado na data de inauguração da obra de duplicação. O presidente seria, portanto, convidado a visitar a região e celebrar a conclusão dos trabalhos. Até a manhã desta terça-feira (30), o presente, no entanto, ainda não havia sido definido.