Prestes a completar quatro anos no Senado Federal, o gaúcho Lasier Martins (PSD) recebeu o que considerou uma ótima notícia, nos últimos dias. A partir de 2019, ele terá direito a um gabinete com mais espaço, melhor localizado e até mesmo com direito a uma cozinha mais ampla. A estrutura foi utilizada durante anos pelo também gaúcho Pedro Simon (MDB), que deixou o Senado ao final do ano de 2014.
À coluna, Lasier contou que possui a segunda equipe mais enxuta entre os colegas, em número de assessores. São 16, frente a equipes com 30 e até 40 profissionais. O senador com menos funcionários, segundo Lasier, é José Reguffe (eleito pelo Distrito Federal) e tem apenas nove.
— Chega a ter senador com 70 assessores. Eu fui eleito com a promessa de respeitar o dinheiro público e é isso que estou fazendo — disse.
O gabinete com mais espaço é positivo para os funcionários que trabalham no mandato, avalia Lasier. Segundo ele, muitos dos assessores trazem marmitas de casa para o almoço e por isso a cozinha também é importante.
O espaço atual - que será ocupado por ele até o final do ano - tinha problemas na estrutura e precisou ser reformado em 2016, o que gerou críticas ao parlamentar.
À época, a reforma teve o custo de R$ 138 mil. O senador lembrou à coluna que o espaço tinha uma série de problemas e isso causava transtornos aos funcionários. Ele lembra que, na ocasião, outros gabinetes também foram reformados, mas as críticas se dirigiram apenas a ele.
Novas estruturas
Nesta segunda-feira, a repórter Silvana Pires informou na coluna Brasília, em Zero Hora, que o Senado fará obras para garantir o pleno acesso da senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é tetraplégica. Na Câmara, as modificações atenderão às necessidades do deputado eleito Felipe Rigoni (PSB-ES), que é deficiente visual.