No mês de maio, marcado pela maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, o setor de turismo perdeu 3.381 empregos com carteira assinada em solo gaúcho. Foram 5.795 admissões e 9.176 cancelamentos.
O balanço é do Observatório de Turismo, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Turismo do Estado, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (o Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho.
A título de comparação, em maio de 2023, o saldo foi positivo, de 587 novos empregos vinculados a áreas turísticas no Estado.
As atividades que tiveram o maior saldo de perdas totais (admissões menos desligamentos) foram: 1) restaurantes e outros estabelecimentos de alimentação e bebidas (-1.946 vagas) e 2) hotéis e similares (-600). Nessas funções, o perfil predominante dos profissionais desligados foi de mulheres entre 18 e 39 anos com Ensino Médio completo.
Também foram impactadas de forma expressiva pela crise as empresas de transporte de passageiros (-130 vagas), as agências de viagens (-98 vagas) e os parques de diversão e parques temáticos (-73).