Juliana Bublitz

Juliana Bublitz

Jornalista, mestre em Desenvolvimento Regional e doutora em História Social, ingressou no Grupo RBS em 1999. Participou de coberturas marcantes como repórter de GZH, ZH e Rádio Gaúcha.

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Maestro da Ospa rege concerto na Coreia do Sul

A convite do colega coreano Jin Hyoun Baek, Evandro Matté comandou a Orquestra Sinfônica de Daegu por uma noite, com plateia lotada e direito a bis

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Quando a gente diz que a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) tem músicos de altíssima qualidade, não é brincadeira. Desde o início da semana, o maestro Evandro Matté, diretor artístico da Ospa, está na Coreia do Sul, para uma apresentação especial. Ele também atua na Orquestra Theatro São Pedro.

Na noite da última quinta-feira (11), ele regeu a Orquestra Sinfônica de Daegu, a convite do maestro coreano Jin Hyoun Baek, que dirige a instituição. 

— É uma ótima sinfônica, e a sala de concertos é lindíssima. O legal é que grande parte do programa foi de repertório brasileiro. Quando me convidam para reger no Exterior, normalmente querem algo mais europeu, mas eu sempre insisto para que a gente opte por músicas brasileiras, para que eles possam conhecê-las — conta Matté, por WhatsApp, desde a Coreia.  

A exibição foi um sucesso, com direito a plateia lotada e pedido de bis. Conduzidos pelo gaúcho, os músicos executaram Suíte Pernambucana nº 2, de Guerra-Peixe, O Guarani (Protofonia), de Carlos Gomes, Choros nº 6, de Villa-Lobos, e Totentanz, de Liszt, com a solista coreana Dasul Jung ao piano.

— Foi muito bonito, e eu notei que a orquestra ficou muito feliz com o resultado, porque é um repertório que eles não estão acostumados a tocar e é muito difícil, em especial Guera-Peixe e Villa-Lobos — destaca Matté.

A viagem de ida levou 45 horas, incluindo trajeto de carro até o aeroporto de Florianópolis (SC), devido à situação do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Agora, Matté se prepara para o retorno. Ele deve estar de volta a Porto Alegre na próxima segunda-feira (15).

Pergunto ao maestro se valeu a pena a maratona. Aí vai a resposta:

— Sem dúvida. Sempre vale. Estar no palco à frente de uma grande orquestra e poder executar grandes obras do repertório sinfônico é uma sensação indescritível.

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