De hoje (20) até a próxima sexta-feira (22), desembarcam em Porto Alegre os principais nomes da tecnologia e da inovação no mundo. A nova edição do South Summit no Brasil será a mais internacional de todas, com uma profusão de palestrantes, empreendedores e investidores de diferentes partes do planeta.
Do exterior, serão 114 speakers (em palestras e bate-papos), representantes de 40 fundos de investimentos e startups (empresas inovadoras) de mais de 80 países.
Já ouvi gente desdenhando do evento: “Ah, é fechado”, “é caro”, “é para poucos”.
O South Summit não é uma feira comum. Também não é um congresso ou simpósio como estamos acostumados a ver. É um fórum de tecnologia e inovação voltado, principalmente, para quem quer fechar negócios. E estamos falando aqui de transações milionárias.
É justamente isso que dá ao evento um diferencial capaz de atrair gente com grana e tutano para uma cidade periférica, no extremo sul da América Latina, distante dos grandes centros e do "norte global".
Em resumo, é uma vitrine.
Porto Alegre, o Rio Grande do Sul e o país só têm a ganhar com a visibilidade e as oportunidades que se abrem. Isso sem falar na importância do evento para o turismo e a economia locais.
Serão 24 mil pessoas circulando na cidade em três dias. Os visitantes de fora não irão se limitar ao Cais Mauá: vão visitar a Capital e a Serra, se hospedar na rede hoteleira, consumir nos bares, restaurantes e lojas, visitar pontos turísticos e, depois, é claro, contar o que viram. Só pessoas sem visão desprezam uma iniciativa assim.
Bem-vindo, South Summit Brazil!
Ações sociais
Para quem diz que o evento é “elitista”, é bom saber: cerca de 600 ingressos foram distribuídos a empreendedores e projetos periféricos, além de afroempreendedoras e de participantes da ExpoFavela 2023. Em parceria com o governo do RS e a prefeitura, outras 600 entradas foram destinadas a ações sociais.