De um olival plantado entre araucárias, em Bom Jesus (RS), nos Campos de Cima da Serra, está brotando um novo azeite de oliva extra virgem, com foco no público 60+. A iniciativa é da marca Gaita, junto da Terra da Longevidade Produtos e Negócios, ligada ao Instituto Moriguchi - um dos maiores centros de estudos da maturidade no Brasil, em Veranópolis, município conhecido como lugar de quem vive muito (e bem).
Chamado de Seleção Terra da Longevidade, o produto conta com alguns diferenciais. Além do terroir da região geográfica de cultivo, a mil metros de altitude, o azeite tem rara taxa de acidez. Para ser considerado extra virgem, o líquido dourado deve ter percentual de no máximo 0,8%. Nesse caso, o grupo gaúcho atingiu a marca de 0,1%.
— Enquanto a maior parte dos produtores colhe os frutos das oliveiras em fevereiro e março, no calor do verão, nós colhemos em abril e maio, já com temperaturas bastante baixas. O fato de usarmos um insumo produzido a mil metros de altitude, nessas condições, nos dá características únicas — diz Frederico Costa de Boni, que divide o comando do negócio com irmão, Matheus.
Outra diferença, segundo ele, está na embalagem, desenvolvida a partir de uma parceria com a SeniorLab, plataforma especializada no público idoso, e pela agência RBA. Tudo foi pensado para facilitar o manuseio - desde o tipo de a tampa e o lacre até as informações de rotulagem e a aplicação de uma superfície antideslizante na garrafa.
A Gaita tem oito hectares de pomar, plantado há nove anos, com produção totalmente artesanal.