As jovens pesquisadoras do Instituto Federal do RS (IFRS) Laura Nedel Drebes e Camily Pereira dos Santos, de Osório, que já foram notícia aqui na coluna pela criação de um absorvente ecológico (ao custo de R$ 0,02), agora são finalistas de um prêmio internacional.
Orientadas pela professora Flávia Twardowski, as meninas tiveram o projeto selecionado para a fase final do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, que ocorre na Suécia, em agosto. A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), por meio do programa Jovens Profissionais do Saneamento, organiza o prêmio desde 2019 e deu suporte e mentoria aos estudantes concorrentes.
Durante a pesquisa, desenvolvida como atividade extracurricular, as jovens chegaram a um protótipo de absorvente produzido a partir de resíduos da agroindústria, como fibras de bananeira e açaí. Além do baixo custo, a preocupação das meninas estava voltada ao colapso ambiental que o planeta enfrenta.
Destaque
O projeto já havia sido reconhecido na 20ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Universidade de São Paulo (USP), com o segundo lugar na área de Ciências Exatas e da Terra - e credenciado para o Prêmio Genius Olympiad (competição internacional com foco em questões ambientais).