Um colégio da rede pública de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, celebra uma conquista internacional. A Escola Municipal de Educação Básica Professora Adolfina Diefenthäler acaba de ser reconhecida entre as 50 finalistas no World’s Best School Prizes - e a coluna, como entusiasta de projetos inspiradores, não poderia deixar de tratar do tema.
O prêmio é uma espécie de “Oscar” da educação, apoiado, no Brasil, pela Fundação Lemann. Um dos objetivos é destacar práticas inovadoras e transformadoras, com impacto na vida real.
Selecionada entre as 10 melhores na categoria “Colaboração da comunidade”, a escola hamburguense (que conta com 750 alunos e 40 professores) adota um modelo de gestão a muitas mãos. Esse é o “pulo do gato” nessa história.
A cada ano, o colégio promove uma assembleia com a participação de educadores, alunos, familiares e responsáveis. Nesses encontros, são debatidas as principais demandas escolares. Os participantes têm a oportunidade de se manifestar sobre melhorias necessárias e de votar nos temas que consideram mais importantes. O protagonismo tem feito com que todos se sintam responsáveis e aprendam a ouvir e a respeitar as opiniões dos outros - algo que anda em falta ultimamente.
Egressa da rede municipal de Novo Hamburgo, a prefeita Fátima Daudt tem bons motivos para se orgulhar. E a gente também.
Semana Mundial da Educação
Na Semana Mundial de Educação, que ocorre em outubro, serão conhecidos os vencedores do prêmio internacional, que receberão US$ 50 mil dólares.
Além da escola de Novo Hamburgo, apenas outros dois colégios brasileiros ficaram entre os finalistas, ambos de Pernambuco. As três instituições foram parabenizadas no Domingão do Huck, em rede nacional, no último domingo.