Mais do que um simples evento, a Noite dos Museus, na Capital, mostrou o quanto as pessoas estavam carentes de compartilhar experiências, de se reconectar e de celebrar a vida - depois de dois anos tão difíceis e truculentos. Para quem saiu de casa e aproveitou cada minuto da programação, aqui vai uma ótima notícia, em primeira mão: a sétima edição já está confirmada para maio de 2023 e virá com novidades.
A ideia dos organizadores é oferecer exposições espalhadas pela cidade (e não só dentro de museus e centros culturais, como foi até aqui) e ampliar a lista de entidades participantes. Além disso, o evento já se prepara para ganhar o Brasil, com edições também em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba no ano que vem.
Impossível não vibrar com a decisão. Por aqui, é quase como se Porto Alegre tivesse se reencontrado com ela mesma e com a sua cena cultural, tão rica e única e, ao mesmo tempo, e tão prejudicada pelos efeitos da pandemia (e por ataques infames de quem acha que arte é algo "sem valor").
Nada menos do que 180 mil pessoas (mais do que a população de 98% dos municípios do RS) percorreram as 21 instituições abertas à visitação (maior número da história do evento), prestigiaram cerca de cem atrações artísticas e lotaram espaços públicos ao anoitecer - aliás, você viu a Praça da Alfândega, no Centro Histórico (foto abaixo)? Cada vez mais me convenço de que estamos vivendo um novo momento na Capital. Que bom.
