Está em andamento, no Rio Grande do Sul, um programa de capacitação profissional gratuito, que pode fazer a diferença na vida de mil jovens de baixa renda - todos estudantes de escolas públicas, de diferentes regiões do Estado. Ao final do curso, promovido pelo Instituto Proa, os alunos concorrerão a vagas de trabalho oferecidas por empresas parceiras.
O instituto é uma organização não-governamental e sem fins lucrativos criada em 2007, em São Paulo, por um grupo de empresários. A entidade - que já formou 9,5 mil jovens e atua em cinco Estados - conta com o patrocínio de grandes organizações, como BTG, Itaú, J.P.Morgan e Credit Suisse.
— Entrevistamos 70 empresas e perguntamos quais características um jovem deveria ter para conseguir o primeiro emprego. A partir daí, construímos esse curso, totalmente voltado ao mercado — conta Alini Dal’Magro, à frente do Proa.
As aulas ocorrem em uma plataforma online e duram três meses. Na primeira etapa, são abordados temas como planejamento de carreira, projeto profissional, raciocínio lógico e comunicação escrita e falada. Os participantes podem, então, optar por aprender mais sobre administração, análise de dados, varejo ou logística. Depois, são encaminhados a entrevistas de emprego.
Aqui no Rio Grande do Sul, além do apoio de grupos como Via e Cyrela, a ONG firmou convênio com a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), ligada à Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego e Renda.
— O objetivo é empregar no mínimo 60% dos alunos e seguir acompanhando cada um deles por três anos — diz Alini.
A SABER
O Instituto Proa já planeja abrir mais uma turma para mil estudantes gaúchos em agosto. Para saber mais sobre o curso, basta acessar o site proa.org.br. No endereço, também há um link para empresas que quiserem aderir e oferecer vagas.