No mês em que a Capital celebra 250 anos, a Fundação Iberê Camargo prepara uma homenagem especial à cidade (e a todos nós): a exposição Iberê e Porto Alegre – No andar do tempo, organizada por Eduardo Haesbaert e Gustavo Possamai.
Com abertura prevista para o dia 12 de março, a mostra reunirá 38 obras do acervo, entre pinturas e desenhos de Iberê, convidando os visitantes a um passeio diferente pela urbe. O trajeto é delimitado com tinta a óleo, mas também com guache, pastel, lápis e grafite, e revela pontos da Cidade Baixa, da Praça da Matriz, do bairro Menino Deus e da Catedral Metropolitana, sem esquecer, é claro, do Guaíba.
Nascido em Restinga Seca, na Região Central, Iberê viveu parte de sua existência na Capital, onde sempre manteve ligações (viveu em bairros como Cidade Baixa e Nonoai). Em 1970, quando recebeu o título de Cidadão de Porto Alegre, na Câmara de Vereadores, o mestre disse que gostava de “perambular sonhando” pelas “antigas ruas cheias de sol e poesia” da valorosa cidade. Sorte nossa, que agora podemos ver de perto o resultado dessa paixão.