Juarez Fonseca
“Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis”. Lembrei desse pequeno grande texto de Brecht ao ouvir o novo álbum de Egisto Dal Santo e pensar em sua trajetória de 30 anos de batalha em prol do pop gaúcho. Com cuidadosa produção e participação de 16 convidados, o disco se chama 4 Magníficos e resgata (essa é a palavra) músicas de quatro roqueiros pouco lembrados ou quase desconhecidos que já foram para a nuvem. Mogadon, com letra anarquista de Flávio Coiro Dias, o Chaminé (1950-2004), abre os trabalhos em clima de rock’n’roll cru, Egisto mordendo no vocal.
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