Dos 11 reparos pelos quais os taludes do Arroio Dilúvio precisarão passar ao longo da Avenida Ipiranga, sete deles já poderiam ter iniciado. Empresas já foram contratadas, mas as intervenções não foram iniciadas.
As intervenções que irão ocorrer na região, como a reconstituição dos taludes e a pavimentação da ciclovia, vão impactar o tráfego na avenida. Por vezes, duas faixas da Ipiranga precisarão ser interrompidas para a realização dos serviços necessários.
Como no mês de dezembro há muita movimentação para as compras e festas de Natal, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) decidiu prorrogar o início dos serviços. Os serviços só serão iniciados em janeiro.
Com diminuição do tráfego nas ruas da cidade, as obras ocorrerão sem grandes impactos. Porém, as obras vão durar de quatro a seis meses. Isso significa que os bloqueios poderão invadir o mês de março e prosseguir pelo período de incidência de maior chuva, a partir de abril.
No Rio Grande do Sul, os meses de verão são os mais adequados para se fazer obras a céu aberto. O calor e a diminuição das precipitações costuma ser bem aproveitado no canteiro de obras.
Em compensação, no outono, é propício ver os trabalhos não evoluírem por causa do frio - que impacta na aplicação de asfalto - e da chuva. Sendo assim, há grandes chances das obras ao longo da Ipiranga serem finalizadas bem depois de junho, impactando ainda mais o trânsito na avenida.
Se o atraso for muito grande, inclusive, poderá atrapalhar o Natal do ano que vem.
As intervenções ocorrem após um estudo, realizado pela empresa BSE Engenharia Geotécnica Ambiental, que inspecionou os problemas registrados no Arroio Dilúvio. Não foi apontada uma causa específica para o desmoronamento, queda dos taludes e afundamento da pista da ciclovia.