Se o tempo continuar ajudando, o Internacional deverá continuar mandando seus jogos no estádio Beira-Rio. Apesar disso, os cuidados ainda precisarão ocorrer para evitar que o clube volte a ter que disputar partidas longe da sua torcida.
Há pouco mais de dez dias, o presidente Alessandro Barcellos chegou a dizer que o gramado estava condenado. O campo sofreu com a enchente de maio.
Depois que a água baixou, foi realizado apenas o plantio da grama de inverno. Com a realização dos primeiros jogos, o campo sentiu.
A condição do gramado, inclusive, foi a justificativa dada pelo Inter na recusa do empréstimo do Beira-Rio ao Grêmio. A resposta colorada foi baseada em um laudo detalhando as datas em que o campo pode ser usado, sob pena de prejudicá-lo.
Porém, os últimos dias "ajudaram bastante". O assunto vem sendo acompanhado por um colegiado, que envolve o departamento de futebol e as agrônomas.
— Seguiremos com mais ajustes e uso mínimo do gramado até o final do ano para terminarmos bem a temporada atípica do nosso campo — informa o vice-presidente do Internacional, Victor Grunberg.
O último jogo no seu estádio antes da enchente foi contra o Atlético-GO, em 28 de abril. Depois disso, foram cinco partidas como mandante longe do Beira-Rio - contra Belgrano, Delfin, São Paulo, Corinthians e Atlético-MG.
O retorno ocorreu em 7 de julho, contra o Vasco. Outros dois jogos já foram realizados no Beira-Rio desde então - contra Juventude e Rosário Central.
CT Parque Gigante
O clube também trata de recuperar a estrutura do CT Parque Gigante. A previsão para o término das reformas é para a segunda quinzena de agosto. Enquanto isso, os treinamentos do grupo principal ocorrem no CT Morada dos Quero-Queros, em Alvorada.