Faltando 19 dias para a reabertura, o estádio Beira-Rio está quase pronto para voltar a receber seu torcedor. O replantio da grama ocorreu ainda em maio. A grama verde já dá bons indícios, mas o campo só estará pronto para receber jogos em julho.
A partir de quarta-feira (25), o Internacional realizará testes nas redes elétricas e de internet. Essas áreas foram muito afetadas pela enchente. A rede de luz foi religada em 5 de junho.
O Colorado também aguarda a nova mobília, adquirida para substituir a que foi destruída. Se não houver percalços nestas etapas, o clube poderá antecipar a data de reabertura.
O Inter já anunciou que voltará a jogar em casa a partir de 10 de julho, contra o Juventude pela Copa do Brasil. Porém, o clube tentará mandar o jogo do dia 7, contra o Vasco pelo Campeonato Brasileiro, nos seus domínios.
O Colorado e a Brio - parceira na gestão do estádio - acionariam o seguro contratado. A apólice é compartilhada. Os valores envolvidos não estão sendo divulgados, mas o Inter informa que a cobertura é robusta.
— Já fizemos contato com a seguradora. Já vieram vistorias da reguladora. Agora temos uns trâmites com a seguradora — revela o vice-presidente do Internacional, Victor Grunberg.
O último jogo do Inter no Beira-Rio foi em 28 de abril, pela quarta rodada do Brasileirão. Na ocasião, o time de Eduardo Coudet, empatou com o Atlético-GO.
O Colorado também vem atuando na recuperação do seu Centro de Treinamento (CT) e do Parque Gigante. Os estragos foram muito maiores e o objetivo é recuperar uma estrutura mínima para que os jogadores possam voltar a realizar atividades no local.
A expectativa é que os treinos voltem a ocorrer no CT em 60 dias. Mais de 50 toneladas de entulho foram encaminhadas para descarte do Parque Gigante.
O prejuízo estimado nas estruturas do clube é de R$ 35 milhões. Neste cálculo também são avaliados custos logísticos e operacionais do futebol.
O próximo passo será fazer uma avaliação se haverá necessidade de se modificar o projeto do CT de Guaíba para que as obras possam ser iniciadas. A região também foi alagada pela enchente.
— Vamos reavaliar, se vai ter de haver alguma modificação em virtude das enchentes. Esse estudo vai ser feito, mas sem modificar a ideia do nosso CT de Guaíba - destaca Grunberg.