Goteiras, muro caindo, iluminação precária. Problemas comuns em escolas estaduais serão resolvidos de uma forma diferente a partir de fevereiro. A ideia é dar mais agilidade no atendimento das demandas necessárias.
Porto Alegre e os vales do Taquari e do Rio das Antas serão as três primeiras regiões beneficiadas. Empresas já foram contratadas para executar as obras necessárias para as escolas destas regionais.
O modelo de contratação é chamado de registro de preços. Um catálogo de serviços foi contrato e essas empresas ficarão à disposição das instituições de ensino, sempre quando forem acionadas. O estudo para elaboração do modelo foi realizado ao longo do ano de 2023 e foi executado entre técnicos das secretarias estaduais de Obras, Educação, Fazenda e Planejamento, além da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
- Este governo vai deixar um legado, para deixar de ter passivo incontrolável das coisas. Será uma mudança de paradigma importante - promete a secretária de Obras Públicas, Izabel Matte.
Em Porto Alegre, 236 escolas serão atendidas. Elas atendem 105 mil alunos. Serão investidos R$ 138,82 milhões. Nos vales, o investimento previsto é de R$ 70,91 milhões. Serão beneficiadas 154 escolas, que atendem 36 mil alunos.
A zona sul do Estado será a próxima região que será contemplada, com 162 instituições de ensino. Também são previstos R$ 70,91 milhões em investimentos.
Como é hoje
Quando surge algum problema em escola, uma licitação precisa ser realizada para contratar a empresa que irá realizar o serviço. Se uma segunda avaria surge no prédio, um novo processo licitatório precisa ser aberto. As contratações precisam seguir os ritos previstos, por vezes demorados, mas obrigatórios.
Como será
As escolas que apresentarem problemas de manutenção predial chamarão as empresas contratadas para realizar as melhorias. Estes serviços podem ser feitos de forma concomitante, agilizando o prazo de entrega das obras.